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A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira em Brasília um assessor da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas suspeito de liderar um processo licitatório falso, orçando em R$ 150 mil a construção de uma caixa d'água no prédio do órgão em Manaus. A Operação Caixa Preta prendeu ainda dois empresários, cujos nomes não foram divulgados, sócios da empresa que construiu a caixa d'água superfaturada.

A Justiça Federal bloqueou os bens e contas bancárias dos três envolvidos até o fim das investigações. Os envolvidos devem responder por crimes contra lei de licitação, de fraude documental e peculato.

De acordo com o delegado da PF João Paulo Garrido, em julho do ano passado uma licitação foi forjada para a construção da caixa d'água e, três meses depois, uma sindicância interna foi convocada para apurar o caso. "A PF começou a investigar e entrevistamos os dois supostos derrotados na licitação, que negaram terem participado da concorrência", contou.

Ainda segundo o delegado, para dar o aval à licitação, foi falsificada a assinatura de um advogado da União no parecer jurídico. Além das três prisões, foram expedidos mandados de busca, apreensão e arresto.

Um dos empresários, com arma de fogo sem licença, foi solto após fiança. Foram apreendidos R$ 20 mil, US$ 10 mil, armas de fogo, veículos e joias nas casas dos empresários. Da sede da Superintendência de Agricultura foram levados computadores.

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