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Brasília – A Polícia Federal prepara uma nova leva de pedidos de prisões e indiciamentos de políticos, servidores públicos e pessoas envolvidas com a máfia das obras públicas, desmantelada no dia 17 pela Operação Navalha. A análise dos documentos apreendidos na sede da construtora Gautama, pivô do escândalo, segundo fontes policiais, trouxe indícios que já permitem efetuar pelo menos mais 30 prisões e indiciamentos.

Essa nova leva deve incluir governadores e diversos parlamentares, entre os quais três senadores e um grupo expressivo de deputados, vários deles com atuação atual e recente na Comissão de Orçamento do Congresso. Desde ontem, a PF está debruçada na análise de documentos – impressos e em meio digital – que contêm a contabilidade legal e a paralela, chamada "folha B", com os nomes de políticos, seguidos da descrição das emendas que ajudaram a aprovar e do valor supostamente relativo à propina que receberam.

PAC

A crise política, aberta pelas investigações da Operação Navalha, pode contaminar as votações no Senado das medidas provisórias que integram o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), constatou que era difícil o clima político para realizar, na sessão de hoje a votação de três MPs do PAC e da MP do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O problema é que os prazos legais para a votação das MPs do PAC e do Fundeb estão terminando e as propostas precisam ter sua tramitação concluída no Congresso até esta semana, caso contrário perderão a validade.

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