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São Paulo – A Polícia Federal ampliou o cerco a organizações envolvidas em fraudes contra o Tesouro, crimes financeiros e contra a ordem tributária e corrupção, mas não abriu mão do combate ao tráfico de drogas e ao contrabando. Em 2007 já foram executadas 166 operações de grande porte, que levaram para a prisão 2.126 empresários, doleiros, contrabandistas e outros suspeitos, inclusive 220 servidores públicos, conforme dado atualizado até sexta-feira – um aumento de 18,5% em comparação com as operações realizadas no mesmo período em 2006.

Também foram pegos sonegadores que, autuados, se viram compelidos a recolher tributos que nunca, ou raramente, depositaram. Nos últimos meses, a PF expôs essa nova tendência em suas expedições contra o crime. As ações ganharam a parceria da Receita. Esse engajamento dos auditores do Fisco às batidas policiais tem permitido a coleta de documentos contábeis e livros-caixa nos escritórios e residências dos alvos da PF.

Cerca de 60% das missões apanharam sonegadores envolvidos em esquemas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A nova estratégia federal revela que a instituição, além de tirar de circulação organizações criminosas – muitas delas com ramificações na administração pública –, transformou-se em um braço forte da arrecadação do Tesouro.

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