Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Uma equipe de dez agentes da Polícia Federal (PF) de Curitiba passou a tarde desta quarta-feira (24) na sede da empresa de segurança particular NF, em Cascavel, no Oeste do Paraná, em busca de informações que possam esclarecer as duas mortes ocorridas no confronto armado entre seguranças da empresa e sem-terra. O tiroteio aconteceu no último domingo (21) quando os sem-terra reocuparam a fazenda da multinacional Syngenta Seeds - em Santa Tereza do Oeste.

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No fim da tarde, os agentes saíram da empresa levando uma caixa e documentos. Esta foi a segunda vistoria na empresa em menos de 20 dias. Em setembro, uma das sócias da empresa foi presa por porte ilegal de munição.

Em entrevista à reportagem do Paraná TV, o delegado federal José Alberto Iegas disse ter recebido denúncias de que a empresa teria, possivelmente, contratado pessoas sem qualificação. "São apenas denúncias que estamos investigando para saber se é verdade ou não", disse o delegado.

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Na fazenda da Syngenta, que continua ocupada pelos sem-terra, não houve vistoria. Nesta quarta, um sem-terra que ficou ferido no tiroteio e Celso Ribeiro, coordenador da Via Campesina, prestaram depoimento. Na saída da delegacia, Ribeiro não quis falar sobre o comentário de uma integrante do movimento de que os sem-terra usaram armas dos seguranças no confronto.

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