Brasília A Polícia Federal já sabe que US$ 110 mil utilizados por petistas para comprar um dossiê contra políticos tucanos saíram de Miami para o banco Sofisa, em São Paulo.
Para que o banco seja obrigado a revelar para quem vendeu os dólares, no entanto, a PF precisa de autorização da Justiça. Fontes da PF, no entanto, não descartam concluir esta parte da investigação até as eleições. A avaliação de pessoas que trabalham nas apurações é que a PF está muito próxima de descobrir quem sacou os dólares para o PT. A PF trabalha com a hipótese de ter sido um laranja.
A PF também avançou na investigação sobre os dólares e descobriu que dos US$ 248 mil utilizados pelo PT como parte do dinheiro para comprar um dossiê contra políticos tucanos, US$ 138 mil podem ter entrado no Brasil de forma ilegal.
Na terça-feira, a informação era que todo o dinheiro teria saído de Miami para o banco Sofisa, mas hoje sabe-se que pode ter sido apenas US$ 110 mil. Sobre o restante a PF não tem informações de onde veio o dinheiro porque as notas não estavam seriadas nem com tarjas. Não se descarta a hipótese, portanto, de o valor ter entrado no Brasil de forma ilegal.
Para tentar rastrear os dólares, a PF irá fechar o cerco em torno de dez corretoras de valores e agências de turismo que teriam comprado os US$ 110 mil do banco Sofisa. Fontes da PF informaram que ao identificar o comprador, não será difícil também chegar a origem do restante dos dólares apreendidos.
O dinheiro estava com Valdebran Padilha e Gedimar Passos que a mando do PT comprariam um dossiê da família Vedoin para tentar relacionar os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin ao escândalo da máfia das ambulâncias. No total seriam usados R$ 1,7 milhão.
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