R$ 2,4 mi é o custo para o desenvolvimento do e-pol, que está sendo criado numa parceria entre a Universidade Federal de Campina Grande (PB) e a Polícia Federal.
6 meses é o tempo necessário para que o e-pol chegue a todo o país a partir do final do primeiro semestre de 2014. A primeira delegacia a receber o e-pol será de Campina Grande.
A Polícia Federal começará a implantar seu sistema de inquérito eletrônico, chamado de e-pol, com o objetivo de integrar as diversas delegacias espalhadas pelo país, que poderão compartilhar em tempo real informações sobre as investigações em andamento.
De acordo com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, ao permitir uma integração virtual das delegacias cada policial poderá, ao abrir inquéritos, saber se há outras investigações em curso sobre o mesmo tema ou se o investigado também é alvo em outras apurações, por exemplo.
A ferramenta, que começará a ser implantada em outubro, também permitirá que policiais interroguem pessoas em outros estados através de videoconferências e compartilhem resultados das investigações com o Ministério Público, Justiça e advogados.
"Quando um inquérito for aberto, o Ministério Público e a Justiça serão avisados. Tanto o procurador quanto o juiz sorteado para o caso terão acesso ao conteúdo da investigação, o que facilitará todo o processo investigatório", disse Daiello.
No caso dos advogados, aqueles que trabalharem para os investigados também terão acesso online às peças da investigação pelo menos àquelas que não atrapalhem as apurações policiais.
Autorização
O policial poderá ver seus inquéritos e, após saber que há outros semelhantes, só terá acesso com a autorização do colega da outra delegacia.
A lógica se repetirá também para os cargos de chefia. Cada chefe de setor só terá acesso às investigações sob sua responsabilidade.
Possíveis informações correlatas e que podem ajudar as investigações aparecerão somente como "existentes" e o acesso sempre se dará após a autorização do responsável pelas informações que se tenta visualizar.
Nem mesmo o diretor-geral terá acesso a todo o conteúdo do e-pol. Para abrir toda a plataforma será preciso no mínimo que quatro diretores acessem juntos o sistema.
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