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A Promotoria de Investigações Criminais (PIC) está apurando um esquema de corrupção envolvendo policiais de Londrina e empresas que atuam com máquinas de caça-níqueis na cidade. A investigação está em andamento e corre sob sigilo judiciário, mas já foram expedidos dois mandados de prisão preventiva contra envolvidos. O primeiro preso foi o ex-jogador profissional de futebol, Richard Silveira Leitão, apontado como proprietário da empresa Unig, que distribui de forma ilegal máquinas caça-níqueis e estaria envolvida no esquema de corrupção. No entanto, o promotor da PIC, Cláudio Esteves, acredita que Leitão é apenas testa de ferro do esquema.

O outro mandado é para um homem, cujo nome não foi divulgado, que está foragido. A suspeita é que ele tenha fugido para algum país da América Central. Ele é suspeito de ser o chefe da empresa. A Unig atuava de forma clandestina em Londrina, desde que teve derrubada todas suas liminares que possibilitava o jogo. Segundo Esteves, as suspeitas de corrupção apareceram depois da apreensão, no dia 4 de agosto, de mais de 200 máquinas, 30 computadores, carros e cerca de R$ 80 mil em pontos onde existiam caça-níqueis da Unig.

A investigação quer identificar como foi criada a rede de proteção, que impedia que os caça-níqueis fossem apreendidos em larga escala. O promotor não informou quem são os policiais e disse que ainda está sob investigação se são militares, civis ou ambos.

Na tarde de terça-feira, o delegado chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso e o comandante o 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM), Luis Carlos Menezes Deliberador, estiveram reunidos na PIC com o promotor. Barroso lembrou que a investigação corre através da PIC e disse que nenhum policial civil foi citado. Através de assessoria de imprensa, o comandante do 5º BPM disse que foi até a PIC, mas não para tratar desse assunto.

Leitão jogou há mais de dez anos no time do Londrina Esporte Clube (LEC). Ele teria vindo do Piauí, quando começou a jogar pelos juniores até se profissionalizar. O ex-jogador também teve passagens pelo São Paulo Futebol Clube e voltou para o LEC, quando abandonou o futebol. Sua prisão preventiva tem prazo de 30 dias e pode ser ampliada conforme solicitação dos promotores à Justiça.

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