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Brasília – Em 17 de julho e nos dois dias anteriores, pilotos alertaram a torre de controle do Aeroporto de Congonhas para situações de perigo na pista principal. As ocorrências foram entregues ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, que as enviou à CPI do Apagão Aéreo. Segundo o relatório, no dia 15 a torre chegou a pedir vistoria na pista, mas uma equipe comandada por um supervisor concluiu que não era necessária.

No dia do acidente, o piloto do vôo 1697 da Gol, que pousou 1h 45 antes do Airbus da TAM, informou que a pista estava escorregadia. As operações foram suspensas e uma inspeção concluiu que não havia poças ou lâminas d’água na pista, imediatamente reaberta.

No dia 16, o piloto do vôo 1879 da Gol arremeteu, por causa da chuva forte. O TAM 3461, pouco depois, disse que a pista estava "escorregadia". O Gol 1203 avisou que estava "muito escorregadia". E o TAM 3006, que estava "com aquaplanagem". A Infraero pediu inspeção e um funcionário negou haver poças d’água. Então, o vôo 4763 da Pantanal pousou, aquaplanou, saindo da pista e parou na grama. A pista foi interditada.

Movimento

A situação de normalidade nos principais aeroportos do país foi confirmada ontem. Segundo a Infraero, de 1.510 vôos programados em 14 terminais, 203 atrasaram mais de uma hora, 13,4%. No Aeroporto Afonso Pena apenas 3 vôos dos 67 previstos no mesmo período atrasaram mais de uma hora.

O Procon-SP informou ontem que aplicou uma multa de R$ 672 mil à Gol sob o argumento de que ela não prestou assistência adequada aos passageiros que tiveram problemas em vôos entre outubro e novembro de 2006.

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