Brasília O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Barros Monteiro, confirmou ontem que o jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves tem o direito de ficar solto. Neves foi condenado pelo assassinato da também jornalista Sandra Gomide. Monteiro rejeitou um pedido do advogado da família de Sandra, Sergei Cobra Arbex, e do Ministério Público para que fosse reconsiderada decisão tomada em dezembro pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, que garantiu o direito do jornalista à liberdade.
Para recusar o pedido, Monteiro alegou razões técnicas. "O presidente do STJ não é órgão revisor das decisões proferidas pelos senhores ministros integrantes da Corte", afirmou. Antes da decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, Pimenta Neves foi incluído na lista de procurados da polícia. Isso porque ele não foi encontrado pela polícia depois do Tribunal de Justiça (TJ) ter determinado a sua prisão.
Pimenta Neves, que na época do crime era diretor de redação do jornal O Estado de S.Paulo, atirou em Sandra Gomide pelas costas, em um haras em Ibiúna, cidade no interior de São Paulo. Neves não aceitava o fim do namoro com Sandra.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião