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O casos das famílias sem-teto que estão morando na rua após o despejo da Escola Municipal Henrich de Souza, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, pode chegar a cortes internacionais. A ONG Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil) estuda denunciar a prefeitura de Piraquara à Corte Interamericana de Direitos Huma­nos caso não seja providenciada uma moradia para os sem-teto. Das 39 famílias que foram abrigadas na quadra em dezembro e desalojadas no dia 18, a prefeitura afirma que 8 estão na rua. Os sem-teto afirmam que são 17.

A Dhesca encaminhou ontem ofício à prefeitura, à Vara Civil do Foro de Piraquara e ao Ministério Público do Paraná exigindo que as famílias, oriundas da área de invasão do Guarituba, retornem para a escola enquanto o município não encontrar um local adequado. O secretário municipal do Meio Ambiente de Piraquara, Gilmar Clavisso, disse que as famílias foram encaminhadas para um cadastro na Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Em nota, o MP-PR informou que se manifestou pela saída das famílias da escola por entender que o espaço não é adequado para moradia e que os alunos não podem ser prejudicados. O diretor de Relações Institucionais e Comunitárias da Cohapar, Nelson Cordeiro Justus, informou que apenas uma das 39 famílias está inscrita em um dos programas da companhia.

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