A psicóloga Maria de Lourdes Ratton Lummer, de 61 anos, e seu cachorro golden retriever, o Paçoca, de quatro anos, foram atacados por um pit bull durante o passeio de fim de tarde. O ataque aconteceu na terça-feira, mas ela ainda está com hematomas nos braços e na perna. Só não foi pior porque ela estava com duas blusas de lã e um moletom. Já Paçoca ainda se recupera de uma cirurgia na altura do pescoço. Ele não morreu porque os dentes do pit bull não atingiram nenhuma artéria.
O ataque aconteceu na rua Ewaldo Schiebler, no Jardim Social. Não foi a primeira vez. Moradores reclamam que o pit bull já atacou outros cachorros há menos de um mês. Estão com medo de ataques contra crianças. Há uma escola e uma creche no fim da rua. "Estava passeando com meu cachorro quando o pit bull saiu da casa e atacou. O portão estava aberto, com dois cachorros soltos. O Paçoca tentou me defender", diz a psicóloga.
Algumas pessoas tentaram dar chutes no cão ou jogar pedras, mas não tiveram coragem de agarrá-lo. "O ataque só acabou quando um homem saiu da casa onde o cachorro estava e agarrou ele por trás", conta. A dona-de-casa Maristela Jacob, de 72 anos, diz que a vizinhança está com medo. "Tenho duas netas pequenas", diz. Muitos vizinhos deixaram de levar seus cachorros para passear por causa dos ataques.
Maria de Lourdes registrou queixa na Polícia e fez exame de corpo de delito. Quer ver o dono do cachorro responsabilizado. "A culpa não é do animal, ele só não deveria estar solto". Os vizinhos não sabem o nome do dono. A reportagem tentou contato nas duas entradas da casa, mas ninguém atendeu. Através da fresta de um dos portões era possível ver o cachorro no terreno.Segundo o investigador Alexandre Possamai, do 5º Distrito Policial, casos de ataque de cachorro costumam ser considerados omissão de cautela na guarda de animais, conforme o Código Penal Brasileiro. A delegacia localiza o proprietário, colhe o depoimento e o caso vai para juizado especial. O dono do cão pode ser condenado a prisão de 10 dias a dois meses, ou tem de pagar multa.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião