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São Paulo - As pizzarias de São Paulo aparecem no topo da lista de estabelecimentos com problemas registrados pela vigilância sanitária. Segundo estudo da Secretaria de Estado da Saúde, 31% dos estabelecimentos que apresentaram problemas de higiene, manipulação de alimentos, suporte operacional (tratamento de água e esgoto), edificações e documentação são pizzarias, sejam elas delivery ou não.

Foram avaliados 467 estabelecimentos comerciais de todo o estado entre 2005 e 2006. As churrascarias apresentaram a segunda pior colocação no ranking, representando 19% dos estabelecimentos reprovados. O terceiro lugar é ocupado por pastelarias, com 14% de reprovação. A lista continua com padarias, em quarto lugar, supermercados, restaurantes e mercearias. Os índices surpreenderam a diretora do Centro de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Megid. "Por São Paulo ser uma cidade com tradição no consumo de pizzas, não esperávamos esse resultado", disse.

Para o dono de um estabelecimento, Elídio Biazini, o fenômeno pode ser explicado por questões econômicas. "No passado, as pessoas perdiam o emprego e montavam uma pizzaria delivery. Desinformadas, as pessoas mantêm a falta de disciplina", aposta.

Os principais problemas, segundo Cristina, foram relacionados a manipuladores e manipulação de alimentos. A higiene pessoal dos funcionários, as condições de armazenamento dos ingredientes, o estado de saúde dos cozinheiros, uniformes e a limpeza da área de manipulação de alimentos estavam fora das normas de boas práticas da vigilância sanitária.

Nutricionistas ou engenheiros de alimentos são requisitados em restaurantes, lanchonetes e pizzarias. "É uma tarefa importante. Os funcionários são pessoas simples, que precisam de aconselhamento nesse sentido", afirma um dos sócios da Pizza Bros, Carlos Alberto Bonfim.

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