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Maringá – Foi colocado em prática ontem um plano de emergência para reduzir os problemas causados pela superlotação do Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Maringá (HUM). Um acordo articulado pela 15.ª Regional de Saúde e com a participação da Secretaria Municipal de Saúde, HUM e Hospital Metropolitano de Sarandi (cidade vizinha a Maringá) definiu a transferência para outros hospitais de pacientes que aguardavam por atendimento ou internação no HUM. "Quando todo mundo tenta se mobilizar, a situação pode ficar menos ruim", avalia o diretor da Regional, Magid Name Neto.

Name comenta que, no momento, Maringá deve ter um déficit em torno de 200 leitos no Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, foram avaliados hospitais nos 30 municípios cobertos pela 15.ª Regional que poderiam receber pacientes e ficou definido que o teto do SUS do Hospital Metropolitano de Sarandi ganhará um reforço por tempo indeterminado, bancado pela Secretaria de Estado da Saúde, até que a situação no HUM seja normalizada. O diretor do Metropolitano, Carlos Ferri, informou que dez pacientes haviam sido transferidos entre terça-feira e ontem e que o hospital poderia receber ainda mais dez pessoas para internamento. Entre os transferidos está o pedreiro José Moreira, 66 anos, que passou um dia no HUM aguardando uma cirurgia para hérnia abdominal e chegou ao Metropolitano na tarde de anteontem. "Tinha de ter uma solução para isso", disse o paciente, que está sozinho no hospital e não recebeu nenhuma informação sobre a data de sua cirurgia. Outros dez pacientes foram encaminhados para o Hospital Municipal, Santa Rita e Santa Casa, todos de Maringá, com possibilidades de novas transferências hoje.

Com as transferências, o número de pessoas esperando no HUM caiu para 57 na tarde de ontem, sendo que nove esperavam leito para internamento. O quadro de superlotação nos fins de semana existe há aproximadamente dois anos. A semana começa com uma média de 100 pacientes aguardando no Pronto-Socorro e a quantidade vai diminuindo no decorrer da semana. A lotação volta a partir de sexta-feira porque hospitais e Unidades Básicas de Saúde da região fecham no fim de semana.

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