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Protestos de médicos no fim do ano passado levaram a fechamento de PS | Gilberto Abelha / Arquivo Jornal de Londrina
Protestos de médicos no fim do ano passado levaram a fechamento de PS| Foto: Gilberto Abelha / Arquivo Jornal de Londrina

Médicos e prefeitura de Londrina parecem estar se entendendo. Depois de episódios de paralisação do atendimento em hospitais e prontos-socorros da cidade, no fim do ano passado, a negociação em relação ao pagamento dos adicionais de sobreaviso seria definida em uma reunião na noite de ontem. Pela proposta, os médicos pedem que o plantão a distância volte ao valor pago até outubro de 2009, acrescido de 10%. A prefeitura disse não ter di­­nheiro para pagar mais 10%, mas aceitou voltar a pagar os valores de antes.

"O secretário [de Saúde, Edson de Souza] nos convidou a participar de uma comissão para procurar recursos em uma administração de participação", explicou o diretor clínico da Santa Casa, Weber Arruda Leite. Embora a totalidade da proposta dos médicos não seja aceita, o diretor clínico disse estar confiante na aceitação por parte da categoria. A assessoria de imprensa do Hospital Evan­gélico (HE) afirmou que a proposta dos médicos é semelhante à dos profissionais da Santa Casa.

Crise

No fim do ano passado, correntes e cadeados chegaram a impedir o acesso de pacientes aos pronto-socorros do Hospital Evangélico e da Santa Casa. Em novembro de 2009, a suspensão, por parte da prefeitura, do pagamento dos adicionais aos plantonistas fechou os PSs por seis dias. Em 29 de dezembro, os profissionais do Evangélico voltaram a interromper os atendimentos, que foram retomados no dia 30, depois que a prefeitura estendeu o acordo até o fim de março de 2010, prevendo o pagamento de R$ 361 mil mensais. Sob ameaça de nova paralisação, o município propôs estender o pagamento por mais um mês. O contrato emergencial termina hoje.

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