Rio de Janeiro O primeiro dia de julgamento de um dos policiais militares suspeitos de participar da chacina de 29 pessoas na Baixada Fluminense no ano passado foi acompanhado por cerca de cem parentes das vítimas e amigos e familiares do soldado Carlos Jorge Carvalho, 32 anos.
Em depoimento, Carvalho disse ser inocente e chegou a incriminar o delegado responsável pela investigação do caso, Rômulo Vieira, acusando-o de "plantar" provas, como amostras de sangue e cápsulas de bala no carro usado pelo réu no dia do crime. Procurado, o delegado não foi localizado até as 19 horas.
Alguns parentes das vítimas, vestindo camisas com as fotos de filhos ou irmãos de mortos, se revoltaram com a presença de pessoas que usavam camisetas nas quais se lia a frase: "Carlos, com certeza de sua inocência".
Irmão de Fábio Vasconcelos, 28 anos, assassinado no lava-jato em Queimados, Alan Vasconcelos estava sentado distante apenas três cadeiras de parentes de Carvalho. "Como é que eles têm coragem de se sentar ao nosso lado? Tudo bem que família sempre acredita em inocência do acusado, mas eles têm de respeitar a nossa dor."
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