Policiais militares de 31 batalhões da Região Metropolitana fazem, na manhã desta quarta-feira, operações simultâneas em comunidades cujos traficantes pertencem à mesma facção criminosa do bando que atuava na Vila Cruzeiro. As ações fazem parte da estratégia da PM, que nesta quinta-feira ocupará, com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), a Vila Cruzeiro, a Vila Proletária e a favela da Merendiba, dando início à implantação das duas últimas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) da região.
A intenção da polícia é prender traficantes dessas comunidades que possam ter se refugiado em favelas aliadas. Essa ação começou ontem e deve acontecer também quando o Exército se retirar definitivamente da Vila Cruzeiro. Ainda não há informações sobre presos ou material apreendido nas ações desencadeadas nesta manhã.
Nesta quarta-feira, duas UPPs serão instaladas no Complexo do Alemão: uma nos morros da Chatuba e da Caixa D'Água, e outra nos morros da Fé e do Sereno, todos na Penha. O processo de pacificação dessa região começou em 2010, quando as comunidades foram ocupadas pelo Exército. Com a inauguração, os policiais do Bope vão ocupar, a partir desta quinta-feira, a Vila Cruzeiro e a Favela da Merindiba, também na Penha. Com as novas unidades e a chegada do Bope, o Exército deixará definitivamente as favelas do complexo.
Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, cerca de 400 PMs vão integrar as duas novas UPPs. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Pereira Passos, 13.500 moradores serão beneficiados. Com a inauguração, o Complexo do Alemão passará a contar com seis unidades instaladas e, até o fim de julho, terá um total de oito UPPs. O governador Sérgio Cabral, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame e o comandante-geral da PM, coronel Erir da Costa Filho, vão participar do evento.
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