Esperado desde quinta-feira, 09, na Delegacia de Homicídios (DH), o policial militar da UPP do alemão que admitiu que pode ter atirado no menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, e está de licença médica, só vai prestar o segundo depoimento à especializada na segunda-feira, 13, disse seu advogado, Rafael Abreu Calheiros. Neste dia, ele passará por reavaliação de médicos da PM.
- PM afasta 8 policiais que estiveram em ação que resultou na morte de menino
- Governador reavalia entrada da PM no Complexo da Maré
- Bala perdida atinge janela de sala de aula na PUCPR
- Perícia conclui que bala que matou menino no Alemão partiu de fuzil
Calheiros defende também os outros três soldados da UPP do Alemão que encabeçavam um grupo de PMs que avançava pela comunidade do Areal, onde Eduardo foi morto. O grupamento era integrado por mais oito PMs do Batalhão de Choque. De acordo com o advogado, esses três clientes já foram ouvidos pela segunda vez por investigadores da DH. Todos eles estão afastados de seus cargos.
Apenas dois deles, soldados, admitiram à Polícia Civil que atiraram durante a ação. Segundo o advogado, foram três os disparos. O último deles teria sido o único efetuado pelo PM cujo depoimento ainda é aguardado. “Eu já me comprometi com o doutor Rivaldo (Barbosa, titular da Homicídios). Assim que ele fizer a reavaliação na segunda-feira e for liberado, ele vai prestar depoimento”, afirmou Calheiros.
Calheiros negou que o soldado já tenha prestado depoimento a investigadores da própria Polícia Militar. Disse ainda que cápsulas de projéteis presentes no local do crime não foram levadas por PMs, como teria sido relatado por moradores. A defesa reforçou também que havia enfrentamento com bandidos quando Eduardo foi morto.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil