São Paulo O comando do PMDB espera um aceno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir se irá apoiar oficialmente o seu segundo mandato, ou se continuará neutro nos próximos quatro anos. Interlocutores do presidente do PMDB, Michel Temer, dizem que ele está disposto a unificar a legenda em torno do apoio a Lula desde que o presidente procure dialogar institucionalmente com o PMDB, e não apenas com a ala afinada ao governo.
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse que o presidente deve convidar oficialmente o PMDB a integrar o seu segundo governo já na semana que vem.
A aproximação institucional com o governo Lula tem o apoio, inclusive, de tradicionais lideranças do partido. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que o presidente Lula já sinalizou não estar disposto a ficar refém da ala governista, liderada pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP), além dos deputados Jader Barbalho (PA) e Geddel Vieira Lima (BA). "Se a conversa for partidária, não como aconteceu neste primeiro governo em que o Lula escolheu individualmente com quem dialogar, e o partido não teve participação, nós não podemos nos negar a conversar. Até mesmo para dizer que não", disse Simon, que pertence a ala não-governista do partido.
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