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Brasília – Depois de seis meses de indefinição sobre o novo titular do Ministério de Minas e Energia, reduto do seu grupo há anos, o senador José Sarney (PMDB-MA) resolveu mudar de estratégia e sinalizou para o Palácio do Planalto um novo nome: o do senador Édison Lobão (PMDB-MA). Mas, apesar da pressão do PMDB para que a nomeação seja resolvida de imediato, o martelo só deve ser batido no início do próximo ano. Isso porque a coordenação política palaciana decidiu que só efetivará a mundança na pasta e nos cobiçados cargos de estatais do setor elétrico depois da votação da prorrogação de CPMF, para não contaminar as negociações.

O PMDB desistiu da indicação do ex-ministro da pasta Silas Rondeau, que deixou o cargo em maio depois de que o seu nome foi citado na Operação Navalha, da Polícia Federal. Silas ainda corre o risco de ser denunciado por corrupção pelo Ministério Público Federal.

Petistas no comando

Os senadores peemedebistas estão incomodados com o fato de o PT estar no comando do Ministério de Minas e Energia, com o interino Nelson Hubner, e no controle das principais estatais do setor como Eletrobrás, Eletronorte e Eletrosul — cargos que os peemedebistas querem de volta.

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