Orientados por seus advogados, os policiais militares acusados de matar o menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, há um mês, na Tijuca, zona norte do Rio, mantiveram-se calados no interrogatório realizado nesta quarta-feira (6), no 2º Tribunal do Júri. A informação foi dada pelo Tribunal de Justiça do Rio. Segundo o TJ, o soldado Elias Gonçalves da Costa Neto e o cabo Willian de Paula apenas ouviram o juiz Paulo de Oliveira Lanzellotti Baldez ler a denúncia.

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De acordo com o TJ, a má qualidade do vídeo com imagens gravadas pela câmera de um prédio impediu sua exibição na audiência. Com isso, Baldez aceitou o pedido do Ministério Público para que o DVD seja enviado ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que deve periciá-lo para que as imagens possam ser apresentadas no tribunal. Agora, os advogados de Elias e Willian têm três dias para entregar a defesa prévia. Em seguida, será marcada a audiência para a produção de prova de acusação, quando serão ouvidas as testemunhas indicadas pela promotoria.

Em 6 de julho, os PMs atiraram contra o Palio Weekend em que João Roberto estava com sua mãe, a advogada Alessandra Soares, e o irmão dele, Vinícius, de 9 meses. Eles alegaram que confundiram o carro da família com um Stilo ocupado por bandidos Ambos estão presos preventivamente.

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