O delegado Carlos Eduardo Almeida, que investiga a morte de um menino de 8 anos na favela Baixa do Sapateiro, no Complexo da Maré (zona norte), na quinta-feira, vai convocar novamente para depor os quatro policiais militares que estavam próximos ao local na hora do crime. Matheus Rodrigues Carvalho, de 8 anos, foi baleado na cabeça quando saía de casa para comprar pão. Moradores dizem que, por ele estar apoiado em uma mureta, teria sido confundido pelos PMs com um criminoso. Em um primeiro depoimento, os PMs disseram que o garoto teria sido atingido por uma bala perdida numa troca de tiros com traficantes.
Almeida quer determinar o local exato onde estavam os policiais militares na hora em que Matheus foi atingido. O delegado quer saber ainda se os policiais militares forneceram a numeração correta do carro em que estavam, tendo em vista que supostas testemunhas do crime teriam ligado para a 21ª Delegacia de Polícia fornecendo dígitos diferentes de identificação do veículo. Os quatro fuzis e as quatro pistolas dos policiais já foram recolhidas e encaminhados para perícia. Nenhum morador da favela esteve até o momento na DP para prestar depoimento, apesar de muitos deles terem dito, durante o enterro do garoto, ontem, que testemunharam o crime.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião