Policiais e bombeiros militares de Roraima estão aquartelados há cinco dias em três municípios do Estado. Em Boa Vista, o prédio do Comando de Policiamento da Capital (CPC) permanece ocupado desde segunda-feira por policiais, mulheres e crianças. Eles exigem reajuste salarial de 33%, mas o governador Anchieta Júnior (PSDB) oferece menos da metade, 14,5%, em duas parcelas. Ontem uma bomba caseira explodiu dentro do quartel. Não houve feridos.
A revolta tirou das ruas soldados, cabos e sargentos e prejudicou o policiamento nos presídios. Com a crise na Polícia Militar (PM) e no Corpo de Bombeiros, o policiamento ostensivo da capital roraimense é feito por cem homens da Força Nacional de Segurança. Eles estão em Roraima há um ano para executar a Operação Upatakon 3, em conjunto com a Polícia Federal (PF). A ação consiste na retirada de ocupantes não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol.
Barricadas de pneus na rua que dá acesso ao quartel impedem a saída de viaturas para atender as ocorrências. Nenhum policial ou bombeiro fardado entra no prédio. O governo de Roraima prometeu punir com expulsão os militares, que são proibidos de fazer greve, mas aceitou negociar. No momento, os manifestantes aguardam documento do governo com os termos da proposta.
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