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O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, reagiu com indignação sobre o suposto envolvimento de cinco policiais militares que seriam seguranças do contraventor Rogério Andrade.

"Esses policiais estão presos para que a gente possa investigar que tipo de relacionamento eles têm nesse caso. Quem trabalha para criminoso, criminoso é", disse, durante visita à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jardim Batam, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta sexta-feira (9).

Os cinco policiais prestaram depoimento na Divisão de Homicídios (DH), na noite de quinta-feira (8), e saíram presos por 72 horas pela Corregedoria da Polícia Militar. A 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar vai fazer uma investigação paralela à Polícia Civil, segundo o corregedor, coronel Ronaldo Menezes.

Rogério Andrade, que ficou ferido no rosto, foi operado no Hospital Barra D’Or. Uma equipe da DH esteve na unidade para ouvir um novo depoimento do bicheiro, mas ele estava sob efeito de medicamentos e não pôde falar. Os policiais ficaram de voltar outra hora.

Filho é enterrado em cerimônia reservada

Foi enterrado na tarde desta sexta-feira (9), em uma cerimônia reservada e silenciosa, o filho do contraventor Rogério Andrade, Diogo, de 17 anos. Ele morreu durante um atentado, na tarde de quinta-feira (8), que tinha seu pai como alvo. O clima era de comoção e tristeza.

Durante o velório, no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio, a capela foi cercada por seguranças e somente familiares e amigos tiveram acesso ao local, que permaneceu com a porta fechada o tempo todo.

Como foi o atentado

Rogério Andrade foi alvo de um atentado na tarde de quinta-feira (8), no Recreio das Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

O carro em que ele estava com seu filho explodiu por volta de 12h30, na Avenida das Américas. Um outro carro, que era dos seguranças da família, também foi atingido pelo fogo, assim como uma moto que estava próxima dos veículos.

Saiba quem é Rogério Andrade Rogério Andrade foi acusado e julgado pela morte do seu primo Paulinho Andrade, herdeiro e filho do bicheiro Castor Andrade. O crime ocorreu em 1998, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Após ser condenado a 19 anos de prisão, o julgamento foi anulado. Em julho de 2009, o contraventor foi libertado graças a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

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