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A Polícia Federal (PF) prendeu 19 policiais militares suspeitos de participar de um grupo de extermínio em Goiás. A operação Sexto Mandamento prendeu um coronel, um tenente-coronel, um major, dois capitães, um tenente, dois subtenentes, dois sargentos, cinco soldados e quatro cabos. A PF também investiga a participação do atual subcomandante-geral da Polícia Militar de Goiás e dois ex-secretários estaduais suspeitos de praticar tráfico de influência que resultaram nas promoções de patentes de integrantes do grupo.

As investigações da presença de um possível grupo de extermínio em Goiás começaram há um ano. Segundo a Polícia Federal, muitas das vítimas eram mulheres e crianças que não tinham ligação com a prática de crimes. Segundo as investigações, a organização criminosa atuava há dez anos, inclusive durante o horário de serviço e com carros da corporação. A PF diz que o grupo atuava nos municípios de Formosa, Rio Verde, Acreúna, Alvorada do Norte e Goiânia.

De acordo com a PF, foram expedidos 19 mandados de prisão preventiva (planejadas como forma de não prejudicar as investigações) e oito mandados de prisão temporária (válidas por cinco dias), bem como mandados de busca e apreensão.

Além do tráfico de influência, os presos devem responder pelos crimes de homicídio qualificado, formação de quadrilha, tortura qualificada, falso testemunho, ocultação de cadáver, entre outros crimes. São 18 equipes com 131 policiais federais e 12 oficiais da Polícia Militar de Goiás participando da operação. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério Público de Goiás também acompanham o caso.

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