Seis dos sete policiais militares acusados de participar de uma quadrilha de roubo e explosões de caixas eletrônicos em Curitiba e Região Metropolitana foram soltos na última quarta-feira. Eles estavam presos temporariamente (por cinco dias) e a Justiça não renovou o prazo. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, esses policiais se apresentarão em seus batalhões para cumprirem serviços administrativos. A PM informa ainda que os policiais não portarão armas. Essas medidas têm validade até novo desdobramento do caso na Justiça.

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Apenas um dos policiais está preso preventivamente (período indefinido), além de outros 11 suspeitos de participarem da quadrilha e que também não foram liberados. Segundo o delegado-titular do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo Moura, houve pedido de prisão preventiva – quando o acusado responde preso pelos crimes – para todos os suspeitos. "O Ministério Público foi contra a prisão preventiva e a Justiça também. E decisão judicial nós não contestamos, apenas cumprimos", diz o delegado.

O Cope ainda faz diligências para prender outros quatro suspeitos que permanecem foragidos. O delegado acredita que até o fim da próxima semana o inquérito seja concluído e encaminhado ao MP.

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Quadrilha

Os policiais e demais acusados foram presos durante operação do Cope no dia 7 de novembro. Os PMs comunicavam, conforme a Polícia Civil, falsas ocorrências ao comando da corporação para retirar o policiamento das regiões onde eles executariam as explosões.

Entre 7 de novembro, quando foi registrado o quinto caso seguido no mês de ataques a caixas eletrônicos na Grande Curitiba, até a última quinta-feira, 13, a capital e a RMC ficaram seis dias sem nenhum registro de explosões – o que pode indicar o impacto que a quadrilha investigada teria em ações desse tipo.