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A poeira e a demora para terminar as obras de melhorias do prolongamento da Avenida Anita Garibaldi estão irritando quem passa, vive ou tem comércio no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. O local está sendo reurbanizado pelo governo estadual, com a troca do antipó por asfalto definitivo, construção de calçada, mudanças no paisagismo e iluminação pública. A obra deve ser concluída até junho (30 dias além da previsão inicial). Ela é feita pelas empreiteiras Terpasul e Prisma.

O pó é intenso no local em razão da circulação de ônibus, que saem do Terminal do Cachoeira e da garagem da Empresa de Ônibus Tamandaré, que fica na Rua Antônio Johnson (prolongamento da Anita Garibaldi), além das linhas que atendem a região, como o articulado Cabral/Tamandaré, que ergue nuvens de poeira.

Segundo o comerciante Albari Nunes, 48 anos, da Gold Pizza, o movimento caiu cerca de 50% no local. "Quando não é barro é pó. As empreiteiras não jogam água em todo o trecho. Além disso, o serviço é muito lento", reclama. Já Mário Men, 57 anos, do Trailer de Cachorro Quente, reconhece que o sacrifício é para o bem, mas desde que o caminhão-pipa jogue água para baixar a poeira. A insatisfação gerou um protesto no início do ano, com queima de pneus.

O assessor da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Massilon Astarita, explica que "as empreiteiras têm a obrigação de molhar o trecho, senão a prefeitura deve colocar o carro-pipa". Além disso, ele disse que a obra vai se estender por mais 30 dias, por causa da paralisação que os próprios comerciantes pediram em dezembro para agilizar as vendas de fim de ano.

A reportagem tentou contato com as empreiteiras. Os responsáveis pela Prisma não foram localizados. Já a Terpasul informou que um dos seus engenheiros explicaria a situação por telefone, mas ele não foi localizado.

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