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Empresários do ramo turístico de Foz do Iguaçu decidiram acionar a Justiça na tentativa de manter o direito de prestar serviços de transporte no Parque Nacional do Iguaçu, área de 185 mil hectares situada nos limites do Brasil com a Argentina. Uma ação protocolada na Justiça Federal na última sexta-feira exige que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cumpra acordo realizado em agosto de 2012, que estabelece a revisão do plano de manejo da reserva para permitir a circulação de veículos privativos, incluindo vans e táxis.

Os empresários alegam que o acordo não foi cumprido porque uma portaria assinada no dia 1.º de março pelo presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, estabelece que somente veículos de transporte circular do parque, ou seja, os ônibus da Concessionária Cataratas S.A., prestem o serviço a partir do dia 30 de dezembro deste ano. O ICMBio alega que a decisão foi acatada pelo Ministério Público Federal. O órgão sustenta, com base em estudos técnicos, que a circulação de vans e táxis causa impacto ambiental à unidade de conservação.

A decisão afeta cerca de mil automóveis privados e 700 guias que transportam turistas no Parque Nacional, onde estão situadas as Cataratas. O presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Foz do Iguaçu, Paulo Angeli, contesta a decisão do ICMBio e diz que a elaboração do plano de manejo não contou com a participação da comunidade. "Quando o plano de manejo serve ele é lei. Quando não serve é ignorado", diz. Atualmente, 13 ônibus movidos a diesel fazem o transporte interno do parque.

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