Devem ficar prontos na próxima semana os laudos sobre a morte do empresário Wilson Tafner e da advogada Tereza Cobra, assassinados há um mês em Alphaville, na Grande São Paulo. A filha e o genro são os principais suspeitos.
O laudo da perícia pode ajudar a esclarecer detalhes importantes sobre o crime. Os peritos estão analisando amostras de sangue, digitais que ficaram em uma faca e pegadas encontradas na casa onde as vítimas foram assassinadas.
Segundo a investigação, o empresário foi atacado na cama, quando se preparava para dormir. Ele levou dez facadas. A mulher dele, que estava no quarto ao lado, assustou-se com os gritos e se levantou para ver o que acontecia. No corredor, a advogada levou 16 facadas.
O crime foi há um mês: no dia 2 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições e período em que são permitidas apenas prisões em flagrante. A polícia já descartou a possibilidade de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Atualmente, a filha do casal e o marido dela são os principais suspeitos.
Roberta se casou há um ano e trabalhava em um escritório de advocacia com a mãe, mas foi demitida, segundo a polícia, depois de um desvio de dinheiro. Desempregada, ela passou a pedir ao pai 30% das empresas dele.
A filha do casal e o marido moravam em um condomínio em Alphaville, na casa que era de Wilson e Tereza. O casal assassinado se mudou para uma casa menor, bem ao lado da que deram para a filha. No caminho entre as duas casas, a perícia encontrou vestígios de sangue.
A suspeita é que a filha tenha planejado o assassinato dos pais junto com o marido para assumir as empresas da família e receber um seguro de vida de R$ 1 milhão.
Os advogados dos suspeitos foram procurados para comentar o caso, mas não deram retorno. A promotora e o delegado do caso não quiseram gravar entrevista por causa do segredo de Justiça.
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