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A Polícia Ambiental fechou uma fábrica clandestina de palmito, nesta segunda-feira (8) em Lorena, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. No local, que funcionava em um imóvel alugado, na Vila Industrial, os policiais apreenderam 210 vidros de palmito pronto para o consumo. Um homem de 46 anos que administrava o local foi preso. Ele vai responder por crime ambiental. Como o suspeito já tinha passagem pelo mesmo crime, não foi fixada fiança e ele foi encaminhado para um Centro de Detenção Provisória (CDP) da região.

De acordo com a polícia, o homem tem histórico de transporte, armazenamento e comercialização irregular de palmito extraído da palmeira juçara, em processo de extinção na natureza. A suspeita é de que um grupo de palmiteiros trabalhe para ele, retirando o produto das áreas de Mata Atlântica existentes na região, como o Parque Estadual da Serra do Mar, em Ubatuba. O processamento do produto era feito em local sem condições de higiene. Os vidros com palmito foram apreendidos e serão descartados.

Outro caso

Na última sexta-feira (5), policiais apreenderam 950 vidros de palmito de origem clandestina em Tapiraí, região de Sorocaba. O produto havia sido obtido com o corte de cerca de mil palmeiras em áreas de preservação ambiental. Três homens foram presos e liberados após o pagamento de fiança.

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