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Guarda foi assassinado enquanto trabalhava em uma escola no bairro Cajuru

A polícia já tem um homem suspeito de ser o responsável pela morte de um guarda municipal em Curitiba na tarde de domingo (15). O rapaz acusado foi encaminhado na tarde desta segunda-feira (15) até a sede do Instituto Médico Legal (IML), no centro da cidade, para a realização do chamado exame de parafina, que pode apontar a presença de pólvora da arma usada no crime nas mãos do suspeito. Até as 20h, o resultado desta verificação não havia sido confirmado pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), responsável pela investigação do caso.

Leocádio Suami de Melo e Silva, de 59 anos, cuidava da segurança na Escola Municipal Senador Enéas Faria, no bairro Cajuru, enquanto cerca de 50 crianças, jovens e adultos participavam de atividades do programa Comunidade Escola. Segundo testemunhas, Silva foi surpreendido por um rapaz de cerca de 25 anos que usava boné. Desconhecido por aqueles que frequentam a escola nos finais de semana, ele teria ficado nas dependências do colégio por aproximadamente 40 minutos. O homem teria retirado a arma do guarda e, com sua reação, atirou três vezes – duas no peito e uma na perna. Silva morreu imediatamente, por volta das 16 horas, na entrada da escola. O assassino fugiu em uma moto com placa fria, estacionada a duas quadras do local do crime.

Este foi o quarto assassinato de guardas municipais nos últimos seis meses em Curitiba. Em junho, um deles foi espancado em casa, no Abranches. No mês seguinte, outro foi encontrado morto a tiros dentro da Unidade de Saúde São José, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), onde trabalhava. O terceiro caso ocorreu em setembro, enquanto um guarda cumpria o plantão no Centro Municipal de Urgências Médicas da CIC.

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