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Um estudante da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP foi baleado nas costas na noite desta terça-feira (1º), em frente ao prédio de Letras no Campus Butantã, na capital paulista. Alexandre Simão de Oliveira Cardoso, de 28 anos, foi abordado por volta das 21 horas por assaltantes que tentaram levar seus pertences. De acordo com testemunhas, o universitário teria tentado evitar o assalto e saído correndo em direção ao prédio da faculdade, na Avenida Luciano Gualberto, onde cursa o quarto ano, quando foi atingido.

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Alexandre foi socorrido pela Guarda Universitária e levado ao Hospital Universitário. Submetido a uma cirurgia, ele demonstra boa recuperação e não corre risco de morrer, diz o boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira. Não há previsão de alta. O policiamento local informou que apreendeu três menores com uma arma suspeitos de terem participado do crime.

O episódio de Alexandre não é um caso isolado na universidade. Assaltos são frequentes na região e há cerca de dois meses uma aluna foi estuprada nas dependências do campus. Alunos do período noturno costumam andar pelo campus apenas em grupos maiores pela insegurança na área, intensamente arborizada e mal iluminada, o que facilita abordagens violentas.

Em nota, a reitoria da USP afirmou que “lamenta, profundamente, a ocorrência de mais um caso de violência, no interior da Cidade Universitária” e que “garantir a segurança dos usuários do campus tem sido uma das principais metas da Administração Central da Universidade”.

Atualmente, a segurança do campus é feita pela Guarda Universitária e há rondas da polícia militar. De acordo com a reitoria, desde o início do ano, a Secretaria de Segurança Pública e a Reitoria, junto à Comissão de Direitos Humanos, está trabalhando em um modelo próprio de policiamento comunitário, que deverá se chamar “USP Segura”. Para superar a barreira do corpo discente, que resiste à permanência da Polícia Militar no campus, a corporação tem selecionado policiais com o perfil dos estudantes - até 26 anos e universitários - para atuar com a Guarda Universitária.

A reitoria afirmou ainda que pretende instalar mais de 450 câmeras de vigilância nos próximos meses e espera que isso traga melhoria no monitoramento da área.

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