As polícias civis do Rio Grande do Norte e de Pernambuco começaram a apurar as denúncias de favorecimento à prostituição que foram apresentadas em uma reportagem do Fantástico, neste domingo (13).
A Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do Rio Grande do Norte vai realizar uma reunião com representantes do Ministério Público, juizado da Infância e da Juventude, das polícias Civil, Militar e Federal para investigar o que está acontecendo na região da praia da Ponta Negra, em Natal.
A reportagem do Fantástico mostrou que a praia tem muitos estrangeiros que procuram diversão em um centro comercial cheio de bares. O local funciona como se fosse uma feira do sexo. Alguns comerciantes colocam avisos em inglês: "Aqui não há turismo sexual". Do lado de fora, na saída dos frequentadores, há venda de cocaína.
No Recife, um pacote comprado por meio de uma agência de turismo alemã sai por cerca de 1,6 mil euros, o equivalente a R$ 3,7 mil. A hospedagem é feita em um hotel considerado como ideal para solteiros, em Boa Viagem.
O sócio do lugar contou, durante a reportagem do Fantástico, que a pousada tem as melhores camas e os melhores colchões da capital pernambucana e que nem parece uma casa de prostituição.
"Recebemos as imagens da reportagem e instauramos um inquérito policial para apurar o crime de favorecimento à prosituição", disse o delegado João Gustavo Godói Ferraz, responsável pela Delegacia de Polícia de Boa Viagem.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais
Deixe sua opinião