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Cachorro pode ter sido utilizado para rinhas | Facebook
Cachorro pode ter sido utilizado para rinhas| Foto: Facebook

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) de Curitiba começa ainda nesta segunda-feira (15) a investigar o caso do cão da raça pitbull encontrado preso a um trem no último sábado (13). A denúncia formal chegou ao órgão nesta manhã.

O cachorro foi visto por um grupo de voluntários que trabalhava numa feira de adoção, na rua Augusto Stresser. Eles viram o trem passar com o cachorro pendurado pela pata e foram atrás do veículo pará-lo. O animal foi resgatado e encaminhado ao Hospital Veterinário Garra com ferimentos, mas sem gravidade.

Segundo o delegado Wallace Brito, uma equipe já foi designada para iniciar as diligências. O animal deverá ser "visitado" pelos investigadores, que também devem voltar ao local onde o bicho foi encontrado.

Quadro de saúde estável

De acordo com Aurélio Aguiar, integrante do grupo Salva Bicho – que participava da organização da feira – o estado de saúde do cão nesta segunda-feira continua estável. Ele ainda deve passar por novos exames para verificar um coágulo detectado no pescoço. Neste domingo, o animal se recusou a comer.

Novos exames atestaram a possibilidade de que o pitbull fosse usado em confrontos entre animais. "Ele tem muitos machucados já cicatrizados, muitas marcas de mordidas. Nós conseguimos também perceber que possivelmente ele era um cão de rinha porque não podia passar nem um animal na frente dele que ele tentava avançar. Mesmo debilitado daquele jeito ele quase arrebentou a grade", relatou.

O resgate do pitbull junto ao trem, em Curitiba, ocorreu um dia depois de o grupo Salva Bicho salvar outro cão da mesma raça em Colombo, na região metropolitana. O animal foi encontrado na Estrada da Ribeira, debilitado e com marcas de agressão.

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