O goiano Mohammed D'Ali Carvalho dos Santos, de 20 anos, poderá ser condenado a mais de 40 anos de prisão pela morte, pelo esquartejamento e pela ocultação do corpo da inglesa Cara Marie Burke, de 17 anos. Também indiciado por corrupção ativa - ofereceu dinheiro aos policiais militares que o prenderam -, deverá ir a júri popular, em data a ser definida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 13ª Vara Criminal de Goiânia.

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As acusações constam no Inquérito Policial (298/2008) sobre a jovem inglesa, morta e esquartejada por Mohammed em 26 de julho, encerrado nesta quarta-feira (3) pela Delegacia de Homicídios e que será encaminhado à Justiça de Goiás nos próximos dias.

O delegado Carlos Raimundo Batista, da Delegacia de Homicídios, reuniu dezenas de provas, laudos, depoimentos e a confissão do réu. Também juntou ao processo o laudo cadavérico da vítima, morta por anemia profunda após ser ferida com uma facada nas costas, que atingiu o pulmão e o coração.

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Exames de DNA, liberados na semana passada pelo Instituto de Criminalística (IC) de Goiás, confirmaram que o tronco, as pernas, os braços e a cabeça encontrados em uma mala e em sacos plásticos são mesmo da inglesa, que veio ao Brasil no início do ano para viver com Mohammed, em Goiânia.

Segundo o instituto, devido ao avançado estado de decomposição, houve dificuldade em identificar uma das pernas e a cabeça. Ossos da perna esquerda e os dentes de Cara Marie foram enviados para exames em Brasília.

A Policia de Goiás também indiciou Cristiano Cardoso da Silva, de 27 anos, por ocultação de cadáver. Amigo de Mohammed, ele emprestou o veículo usado para transportar o corpo embrulhado em lençol e dentro de uma mala de viagem. Mohammed, que confessou o crime, está preso no Núcleo de Custódia.

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