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Uma tentativa mal-sucedida de assalto causou a morte do advogado Édson Carlos de Souza Veiga, 48 anos, encontrado com um corte no pescoço na última quinta-feira, no banheiro de seu escritório em Paranaguá (litoral do estado). Segundo o delegado Valmir Soccio, chefe da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, o crime foi cometido pelo desempregado Ubiratan Nunes Cordeiro Júnior, 28 anos, que era cliente de Veiga em uma causa trabalhista. O policial diz que o advogado foi assassinado porque teria reconhecido Cordeiro Júnior durante o roubo.

A prisão do suspeito ocorreu no fim de semana, depois dele tentar utilizar o cartão de crédito da vítima num caixa eletrônico da cidade. Na delegacia, o acusado teria confessado o homicídio e revelado que pretendia assaltar o advogado porque acreditava que Veiga estaria protelando, voluntariamente, o repasse de uma parcela no valor de R$ 700 de um acordo trabalhista.

O advogado teria aceitado um acordo de R$ 3,5 mil oferecido pela empresa onde Cordeiro Júnior trabalhava. O dinheiro seria pago em cinco parcelas. Na quarta-feira passada, ele tentou receber a terceira parcela do acordo, mas o advogado teria afirmado que a empresa ainda não tinha feito o pagamento.

Sem dinheiro e desconfiando do advogado, Cordeiro Júnior foi até sua residência e retornou em seguida com um capuz e armado com uma faca. Ele planejava assaltar Veiga para "acertas as contas", segundo informou o delegado. Durante o assalto, no entanto, o advogado entrou em luta corporal com o acusado e acabou reconhecendo-o, após retirar-lhe o capuz. Cordeiro Júnior decidiu então matar Veiga, golpeando seu pescoço com a faca.

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