Está marcada para as 14h desta terça-feira a reconstituição da morte do surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, de 24 anos, na Guarda do Embaú, em Palhoça (SC). Policiais civis e militares já estão em frente à casa onde o surfista levou dois tiros em 19 de janeiro. As ruas ao redor da residência estão isoladas.
O policial militar Luis Paulo Mota Brentano, que confessou ter dado dois tiros no surfista em legítima defesa, participará da reconstituição assim como testemunhas que presenciaram a discussão entre os dois que levou à morte do surfista.
As duas balas perfuraram vários órgãos internos e Ricardinho morreu no Hospital Regional de São José, no município de Palhoça, no dia seguinte. O surfista era reconhecido mundialmente como especialista em ondas grandes e tubulares.
A Polícia Civil vai confrontar as versões apresentadas pelas testemunhas. O delegado Marcelo Arruda, responsável pelo caso, disse que quer esclarecer as dúvidas que surgiram a partir dos depoimentos das testemunhas. O inquérito deve ser entregue à Justiça na quinta-feira, dia 29.
Algumas pessoas informam que o policial estaria usando drogas em frente à casa do surfista e que o soldado teria reagido, após o rapaz pedir para ele sair do local. Outra versão aponta que o atleta teria solicitado para que o agente público tirasse o carro que estava sobre um cano estacionado em frente à residência da vítima.
Luis Paulo Mota Brentano, de 25 anos, já foi investigado pelo Ministério Público estadual (MPSC) por crime de tortura contra um jovem.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião