São Paulo A polícia não usou um boneco para fazer a reconstituição da morte de João Hélio Fernandes, o menino de 6 anos que ficou preso ao cinto de segurança durante assalto no último dia 7 de fevereiro. "Não vou matar a criança de novo", disse um dos policiais. A simulação ocorreu nos 7 quilômetros em que a criança foi arrastada pelos envolvidos no dia do crime. Um grande número de pessoas esteve no local. Uma suposta testemunha paciente de um centro de recuperação para drogados se apresentou na hora da reconstituição, mas o depoimento foi descartado pelos responsáveis da investigação.
A principal testemunha, um motoqueiro que teria avisado os criminosos do corpo preso ao carro, cujo nome não foi revelado, dava as indicações. Relatos de outras pessoas confirmam que, no trajeto, os suspeitos foram informados de que o carro estava arrastando o corpo da criança.
Quadrilha
A polícia abriu inquérito para investigar a suspeita de que os cinco acusados de matar João Hélio participariam de uma quadrilha de cerca de 20 pessoas especializada em roubos de carros. "Possivelmente, o Carlos Eduardo é o cabeça dessa quadrilha, o responsável pelo lado operacional", afirmou o delegado Hércules Nascimento, da 30.ª Delegacia de Polícia, em Marechal Hermes, na zona norte do Rio.
Carlos Eduardo Toledo, de 23 anos, Tiago e Carlos Roberto foram apontados como autores do roubo de um Citroën ocorrido em janeiro. Eles foram reconhecidos pelo dono do carro. A acusação será anexada ao inquérito do caso João Hélio.
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