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Curitiba – Quatro pessoas em São Paulo e uma em Pernambuco foram presas em flagrante ontem durante a Operação Metalose da Polícia Federal que desmontou um esquema de falsificação de próteses ortopédicas. A fabricação de próteses sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é considerada crime hediondo. Mais de 150 agentes da PF e servidores da Anvisa participaram da operação, que cumpriu 26 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Paraná, Pernambuco e Maranhão.

A quadrilha, que agia há pelo menos quatro anos, produzia e vendia próteses humanas para substituição de ossos e dentes, a partir de material falsificado e fora da especificação. De acordo com a Polícia Federal, uma pessoa morreu depois de implantar uma das próteses.

Ainda segundo a polícia, fundições terceirizadas – muitas fabricantes de peças de caminhão – faziam as próteses e as revendiam. A denúncia partiu de pacientes que usam próteses e começaram a ter problema com o uso de metal não adequado na fabricação.

No Paraná, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão: quatro em Londrina e um em Curitiba. Segundo o delegado da PF de São Paulo, coordenador da operação, Fernando Francischini, nenhuma pessoa foi presa no Paraná.

Em Londrina, os mandados foram cumpridos em uma clínica, em uma residência, na associação do Movimento das Esposas de Policiais Militares (Mepom) e em uma empresa de representação de materiais ortopédicos. Foram apreendidos prontuários, material de divulgação e duas próteses.

Em Curitiba foi cumprido apenas um mandado de busca e apreensão, em uma clínica no bairro Batel.

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