A polícia de São Paulo informou na tarde desta segunda-feira (19) que prendeu o ex-promotor Igor Ferreira da Silva na Zona Leste da capital paulista. Igor estava foragido desde 2001.
O ex-promotor foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pela morte da mulher dele, Patrícia Aggio Longo, que estava grávida de sete meses. Um exame de DNA mostrou que o filho não era dele.
O ex-promotor desapareceu em abril de 2001, quando foi condenado por homicídio e aborto sem consentimento da gestante. Passou então a ser procurado pela Polícia brasileira e a internacional, a Interpol.
O crime ocorreu em 4 de junho de 1998, em Atibaia, a 60 km da capital. O ex-promotor culpa um ladrão que teria abordado ele e sua mulher na rua. Segundo ele, Patrícia Aggio Longo teria então sido sequestrada e morta. Ela levou dois tiros na cabeça.
A Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o promotor por homicídio qualificado e por aborto. Quando foi condenado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, ele perdeu o cargo.
A defesa tentou, em um recurso especial, a revisão do caso pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou válida a pena de mais de 16 anos de reclusão.
Em 2006, o Órgão Especial do TJ decretou a perda do cargo de promotor. Segundo a Agência Estado, o mandado de prisão do ex-promotor tinha validade até 17 de abril de 2021, quando então prescreveria a condenação.
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