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A Polícia Civil do Paraná realiza, na manhã desta terça-feira (8), uma operação para prender uma quadrilha suspeita de furtar e roubar veículos, explodir caixas eletrônicos e até de sequestro. Ao todo serão cumpridos 84 mandados - 20 de prisão e 64 de busca e apreensão. Até as 18 horas, segundo a polícia, 13 pessoas haviam sido detidas, inclusive o homem apontado como líder da quadrilha. Mais de 200 policiais estão envolvidos na ação.

Batizada como “Conexão São Paulo”, a operação policial acontece em 20 cidades de três estados: Paraná, São Paulo e Bahia. A investigação começou em junho de 2014, quando um veículo modelo Peugeot 307 foi roubado. Este carro foi usado em um duplo homicídio ocorrido no dia 15 de julho do ano passado, no bairro Boa Vista, em Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba. “Analisamos desde impressões digitais deixadas nesse carro e outros vestígios e a partir desse momento começamos a verificar que por trás desse roubo havia uma quadrilha grande e outros crimes”, disse o delegado Cassiano Aufiero, da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

A investigação apontou que a quadrilha roubava, adulterava e revendia veículos. Os carros eram negociados em sites de classificados na internet. Os veículos foram revendidos para todo o Brasil, mas principalmente para São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia. A quadrilha é suspeita ainda de explodir um caixa eletrônico na região metropolitana de Curitiba e de planejar um sequestro em Santa Catarina. Foram apreendidos 34 veículos que deverão passar por perícia para saber se são adulterados ou fruto de lavagem de dinheiro.

Além de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Paulo e de policiais civis da Bahia, participam desta operação policiais civis do Paraná das delegacias de Furtos e Roubos de Veículos, de Estelionato, de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC), do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), do Tático Integrado Grupo de Repressão Especial (Tigre), da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e da Escola Superior de Polícia Civil do Paraná.

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