Buscas: policiais fiscalizam margem do Rio Paraná, onde ocorreu o massacre de Guaíra. Do outro lado, o Paraguai, possível abrigo dos matadores| Foto: Rodolfo Büher/Gazeta do Povo

Os moradores de Guaíra estão com medo, após o vilento crime de segunda-feira

CARREGANDO :)
Veja também
  • Polícia faz reconstituição de chacina que deixou 15 mortos
  • Procuradoria pediu reforço na fronteira com Paraguai
  • Depois do massacre em Guaíra, polícia apresenta 24 acusados de tráfico presos na RMC
  • Justiça decreta prisão de mais um suspeito da chacina em Guaíra
  • Polícia divulga nome de três suspeitos de participação em chacina
  • Dívida com tráfico motivou chacina no Oeste do PR, diz polícia
  • Homens encapuzados matam 15 pessoas em Guaíra

Policias militares e civis paranaenses estão no Paraguai, desde a manhã desta quarta-feira (24), em busca dos três suspeitos de serem os autores da maior chacina da história recente no Paraná. Jair Correia, Gleison Correia, filho de Jair, e Ademar Franco Luiz são procurados pelos policiais na cidade de Salto Del Gayrá, no Paraguai.

Publicidade

Os três são acusados de praticar a chacina que matou 15 pessoas e deixou 8 feridos na tarde de segunda-feira (22), em Guaíra, no Oeste do Paraná. As prisões podem acontecer a qualquer momento.

Reconstituição

A polícia fez a reconstituição do crime nesta quarta-feira. De acordo com o investigador José Carlos Albino, da Polícia Civil de Guaíra, foram cerca de duas horas para os policiais e investigadores filmarem e levantarem todas as informações sobre o local do crime, um sítio às margens do Lago de Itaipu.

A montagem da cena do crime foi realizada com base na versão de uma das testemunhas, uma adolescente de 16 anos que presenciou o massacre, do qual seu marido foi vítima.

Medo

Publicidade

Os moradores de Guaíra estão com medo após o violento crime de segunda-feira. Cerca de 200 policiais do Brasil participam das investigações do caso, além da Polícia Nacional e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.

O crime

A chacina teria sido motivada por uma dívida de R$ 4 mil entre narcotraficantes. Das 15 pessoas mortas, duas eram mulheres – uma delas, menor de idade. Segundo a Sesp, algumas vítimas teriam envolvimento com uma quadrilha comandada por Jocemar Marques Soares, mais conhecido como "Polaco", que já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. Oito pessoas ficaram feridas – algumas delas se fingiram de mortas para escapar da execução. Uma mulher e duas crianças escaparam sem ferimentos.