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O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) realizou, na manhã desta quarta-feira (6), a reconstituição do assassinato do casal Bernardo Dayrell, 24 anos, e Renata Waeschter Ferreira, 21, ocorrido na madrugada de 21 de abril, na BR-116, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba. A reconstituição durou aproximadamente 40 minutos e contou com a participação dos quatro suspeitos de ter matado o casal.

A reconstituição foi feita apenas no trecho em que o assassinato ocorreu, próximo ao trevo de Quatro Barras. A polícia descobriu que três tiros foram disparados contra Renata e não dois, como um dos suspeitos teria dito anteriormente. O terceiro tiro, segundo a polícia, ficou alojado no painel do carro em que o casal estava e não atingiu a garota.

O delegado do Cope, Francisco Caricatti, disse que a reconstituição confirmou o que a polícia já havia constatado. "Agora vamos esperar o laudo que deve ser encaminhado pelo Instituto de Criminalística e anexá-lo ao inquérito", explicou Caricatti, segundo a Agência Estadual de Notícias.

O inquérito deve ser entregue à Justiça até o início da próxima semana. Paralelamente, a polícia vai investigar o movimento neonazista a que os envolvidos pertenceriam.

Crime

Dayrell e Renata teriam saído da festa por volta das 2h30, segundo a polícia, na companhia de Rosana Almeida , para ir a Curitiba para comprar cerveja e encontrar com o namorado dela, Gustavo Wendler, que estava trabalhando e iria para a festa com eles.

Rosana e Wendler teriam simulado uma briga, o que fez com que o casal deixasse a jovem em casa e seguisse apenas com o rapaz no carro. De acordo com a investigação, o papel de Rosana no crime era ir até a festa com as vítimas para identificar o carro em que estavam e atraí-los para fora do local.

Após deixar Rosana em casa, as vítimas teriam seguido para um mercado com Wendler, para comprar cerveja. Em seguida, eles pegaram o caminho para retornar ao evento. Em determinado momento, já na BR-476, Wendler teria sido acionado pelo restante dos acusados, para que arranjasse uma desculpa e pedisse que as vítimas parassem o carro.

Logo após a parada, Rodrigo Mota, 19, Correa, João Guilherme Correa, 18, e Jairo Maciel Fischer, 21, também pararam o veículo em que estavam e abordaram Dayrell e Renata. Segundo a polícia, eles estavam encapuzados, portavam armas e se passaram por policiais. "Nesse momento eles pediram que as vítimas saíssem do carro com as mãos para cima. Bernardo saiu e levou um tiro na cabeça e Renata, que não saiu do veículo, também foi atingida", afirmou o delegado. Em seguida, os quatro voltaram para Curitiba e se dispersaram.

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