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Cuiabá – A Polícia Federal requisitou ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informações de quatro diferentes bancos sobre os saques que podem estar ligados à compra do dossiê contra o tucano José Serra. A equipe que investiga o caso espera que o órgão forneça alguns dados ainda hoje.

A PF solicitará também a quebra do sigilo telefônico de pelo menos cinco petistas envolvidos no escândalo: Jorge Lorenzetti, Oswaldo Bargas, Expedito Afonso Veloso, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva. Se na análise das ligações surgir, o número do ex-secretário da Presidência Freud Godoy, a quebra do sigilo de seu telefone também poderá ser solicitada.

Após os depoimentos de Lorenzetti, Bargas e Expedito, na sexta-feira passada, em Brasília, a PF decidiu delimitar o pedido de informações ao Coaf. Requisitou os saques considerados suspeitos acima de R$ 10 mil e todos acima de R$ 100 mil entre o último dia de agosto e o dia 14 deste mês, data em que a PF confirmou que os petistas já dispunham do dinheiro para a compra do dossiê.

Haviam identificações do Bradesco e do BankBoston nos lacres do dinheiro apreendido, mas a PF entendeu ser necessário incluir mais outros dois bancos na pesquisa. Os nomes das duas novas instituições, no entanto, estão sendo mantidos em segredo.

Vídeo

No fim de semana, a equipe da PF encarregada do caso começou a analisar as imagens de vídeo captadas pelo sistema interno de TV do hotel em São Paulo onde Gedimar e Valdebran fecharam a venda do dossiê. A PF espera poder identificar outras pessoas do partido que também teriam participado da negociação.

Os policiais analisaram também as chamadas telefônicas feitas e recebidas no hotel onde os dois estavam hospedados. Já identificaram dezenas de ligações, por exemplo, realizadas entre Expedito e Gedimar.

A PF procura localizar se houve chamadas, por exemplo, entre Bargas e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, no dia em que o negócio foi fechado.

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