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Atualizado em 9/8/2006 às 18h15

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (9) dois irmãos acusados de integrar uma quadrilha especializada em roubo, receptação e desvio de cargas. As prisão fazem parte da "Operação Asfalto Limpo", que já prendeu 15 suspeitos de integrar a quadrilha, onze deles neste mês.

Jonas Bento dos Reis, de 38 anos, foi encontrado em sua residência na Cidade Industrial de Curitiba. De acordo com a assessoria da PF, ele foi atingido por um tiro no ombro direito, disparado por policiais, quando tentava fugir. Ao ser abrodado, os policiais perceberam que Jonas portava uma réplica de uma arma de fogo. Jonas foi levado pelo Siate ao Hospital do Trabalhador, onde recebeu atendimento e depois foi encaminhado para a superintendência da PF, em Curitiba.

Na casa de Jonas, foi apreendido munição, diversas facas, chaves de veículos e farta documentação de veículos. Segundo a PF, Jonas responde por crimes de furto, roubo e estelionato.

Seu irmão, Luiz Ozório Bento dos Reis, 29, foi preso em Colombo, na região metropolitana. Com ele a PF apreendeu uma pistola, uma espingarda, dois rádios de comunicação, cinco rádios AM/FM e cinco chaves micha (para abrir carros). Na quadrilha, os irmãos Jonas e Luiz exerciam, segundo a PF, a função de furtar e roubar caminhões e carros e conduzí-los até os locais determinados pelo grupo. Operação

A "Operação Asfalto Limpo" começou no dia 2, quando foram presas oito pessoas no Paraná. Seis em Curitiba, uma em Quatro Barras, na região metropolitana, e a outra em Pato Branco, no Sudoeste do estado. As quadrilhas atuavam nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso.

Em Santa Catarina foram presas três pessoas - uma em Itajaí e duas em Joinville. Em Cuiabá, capital do Mato Grosso, uma pessoa foi presa. As investigações tiveram início há seis meses, com a prisão do ex-policial civil Nivaldo de Jesus, e a partir de um trabalho de análise e inteligência do material apreendido. A PF conseguiu, a partir disso, desmantelar três quadrilhas que agiam em conjunto e de forma organizada.

Como agiam

Segundo a PF, entre as diversas modalidades criminosas verificadas, as quadrilhas enviavam carretas, após adulteração de documentos e chassis, ao Mato Grosso com destino à Bolívia, onde eram vendidas ou trocadas por drogas.

No Paraná e em Santa Catarina, as quadrilhas vendiam os caminhões, após adulteração. Na região metropolitana de Curitiba e em Joinville, eram distribuídas as cargas roubadas e furtadas.

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