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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul marcou para a terça-feira da semana que vem a reconstituição simulada do confronto entre policiais paranaenses do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) e o sargento Ariel da Silva, da Brigada Militar, que terminou com a morte do policial gaúcho. O caso ocorreu no dia 21 de dezembro, em Gra­­vataí, região metropolitana de Porto Alegre, quando os agentes do Paraná investigavam o sequestro de dois fazendeiros. Na se­­quên­­cia, um dos reféns foi morto com dois tiros, quando policiais gaúchos tentaram libertá-los.

Segundo o delegado da Corre­­gedoria da Polícia Civil gaúcha, Paulo Rogério Grillo, responsável pelas investigações, a intenção era realizar a reconstituição ainda nesta semana, mas os laudos periciais (de local, de balística e necropsia) ainda não ficaram prontos. "Essas perícias são im­­portantes para sanar algumas dúvidas e para nos direcionar, para que possamos fazer uma reconstituição que chegue mais perto do que realmente aconteceu", explicou.

Para que o procedimento seja feito, os três policiais paranaenses, que estão presos em Curitiba, deverão ser apresentados à Polícia Civil gaúcha na segunda-feira. As despesas administrativas – o translado e as diárias – da remoção dos agentes ao Rio Grande do Sul deverão ser custeadas pelo governo do Paraná.

Paralelamente, a Corregedoria da Polícia Civil do RS investiga o que o policial gaúcho fazia naquele local, quando tentou abordar os agentes paranaenses com arma em punho, ocasionando o tiroteio. O sargento estava à paisana e em uma moto sem identificação. Em depoimento, os policiais do Tigre disseram que confundiram o brigadista com um bandido.

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