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A polícia já tem pistas sólidas de quem são as pessoas que, na noite de segunda-feira (28), teriam assassinado um casal de advogados e uma agente da Polícia Civil, em um condomínio no bairro Borda do Campo, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. De acordo com o delegado Osmar Dechiche, responsável pelas investigações, os suspeitos já foram identificados e a polícia trabalha, agora, para localizá-los. "As investigações estão acontecendo da maneira que esperamos. Este não será um crime sem solução", disse Dechiche.

Foram assassinadas três pessoas de uma mesma família: o advogado criminalista Teomar Piaceski, de 38 anos, morto com dois tiros na face; a mulher dele, Lidiane Cristine Cortes Muhlstedt, de 28 anos, que era advogada trabalhista, assassinada com dois tiros; e a mãe de Piaceski, Marli Salete Jacob Muller, de 54 anos, atingida por dois disparos: um na cabeça e outro na mão.

Os suspeitos estão foragidos. Para não comprometer os trabalhos, a polícia divulga poucos detalhes sobre as diligências. Por enquanto, o delegado confirma apenas que o crime foi cometido por mais de uma pessoa e que pelo menos duas armas de fogo foram usadas no crime –uma delas, calibre 45. Os assassinos tinham habilidades com os armamentos e a intenção deles foi execução.

As pessoas que participaram do triplo homicídio também tinham a senha que dá acesso ao Condomínio Morada do Sol, onde se encontra a residência em que as vítimas foram mortas. A polícia, no entanto, descarta qualquer possibilidade de algum morador do condomínio ter facilitado a entrada dos assassinos ou ter participado do crime.

O crime

Os corpos das vítimas foram encontrados na manhã de terça-feira (29), pela empregada da família, mas o crime teria ocorrido às 20h30 do dia anterior. Piaceski foi morto no quarto do casal e estava recostado à parede. As mulheres morreram na cozinha. Na casa, a polícia encontrou cinco cápsulas deflagradas de arma calibre 45 e uma intacta de calibre ainda não identificado.

De acordo com o delegado, os assassinos entraram no condomínio em um carro. As investigações apontam que o veículo teria entrado na garagem do lote das vítimas e, por isso, a polícia pressupõe que alguém abriu o portão da casa para que os assassinos entrassem.

Piaceski e Lidiane estavam casados há cerca de 45 dias. Marli morava em Matinhos, onde atuava como agente de apoio da Polícia Civil. Ela estava em Curitiba para visitar o filho, aproveitando-se de que na terça-feira era feriado na cidade do Litoral.

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