A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou ontem o serventuário da Justiça André Marins, pai da menina Joanna, sob suspeita do tortura. A criança, de 5 anos, morreu no dia 13 de agosto, depois de ficar 26 dias internada em coma. Na avaliação do delegado Luiz Henrique Marques Pereira, não é possível dizer se a tortura a que a menina foi submetida tenha contribuído diretamente para a morte dela. De acordo com laudo do IML (Instituto Médico-Legal), Joanna morreu em consequência de uma meningite viral desenvolvida a partir de herpes.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público, que decidirá se oferece ou não denúncia (acusação formal) contra Marins. O delegado disse estar convencido de que o objetivo de Marins não era educar a menina, mas sim machucá-la.
O caso começou a ser investigado depois que a mãe da menina, a médica Cristiane Ferraz, suspeitou que a garota tivesse sido vítima de maus-tratos. A criança estava provisoriamente com o pai por 90 dias. Joanna foi levada três vezes pelo pai ao hospital RioMar. Em uma das ocasiões, foi atendida por um falso médico.
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