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Raio X mostra agulhas no corpo da jovem, que tem problemas mentais e dizia sentir dores | Reprodução / TV Globo
Raio X mostra agulhas no corpo da jovem, que tem problemas mentais e dizia sentir dores| Foto: Reprodução / TV Globo

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso de uma jovem de 21 anos que tem agulhas e grampos espalhados pelo corpo. Ela foi internada no dia 15 de janeiro em um hospital de Taguatinga, cidade próxima à Brasília, com pneumonia e infecção no fígado. Nesta segunda-feira (3), o diretor do hospital, Joaquim Pereira, divulgou radiografias que revelam a existência dos objetos nos braços, glúteos e pernas da paciente.

A jovem passou nove dias internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e só depois de três meses a possível causa das dores foi identificada. "Como persistiram alguns sintomas houve a necessidade posterior de examinar o corpo todo", explicou Pereira.

No entanto, a jovem continua com dores na barriga. Segundo os médicos, é possível que os sintomas tenham relação com objetos metálicos ainda não identificadas. "Pode existir algum corpo estranho dentro do abdome ainda não identificado. Vamos investigar", disse o diretor do hospital.

A jovem tem problemas mentais. A tia dela disse que não é a primeira que ela aparece com objetos metálicos no corpo. "Isso já aconteceu umas duas vezes com ela. Duas vezes antes dessa", contou.

De acordo com a delegada que investiga o caso, Vera Lúcia da Silva, a mãe é a principal suspeita. "Tudo leva a crer que a mãe está envolvida. Apesar de ela negar e de não saber quem colocou os objetos no corpo, temos elementos que mostram que ela está envolvida", afirmou.

Na semana passada uma vizinha da família, que não quis ser identificada, afirmou que a mãe, apesar de beber, cuida bem da filha. "A mãe tem problemas porque ela bebe, ela tem problema de alcoolismo, mas ela cuida bem da filha". Outra vizinha contou que nunca percebeu nenhum problema na família. "Nunca vi problema nenhum e a mãe sempre foi carinhosa com as filhas", relatou.

Apesar da suspeita da polícia, a mãe continua acompanhando a filha no Hospital de Taguatinga. A jovem já fez exames no Instituto Médico Legal (IML) que devem identificar como as agulhas entraram no corpo dela e qual a gravidade das lesões.

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