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O delegado Daniel Paulo Radaeli, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca, no interior de São Paulo, disse que está trocando informações com várias repartições da própria Polícia Civil, de cidades vizinhas, para fechar o "quebra-cabeça" da quadrilha que tentou roubar caixas eletrônicos de dois bancos na madrugada de terça-feira, em Patrocínio Paulista.

O bando tentou explodir os caixas das agências do Bradesco e do Banco do Brasil com dinamites, mas algumas das bombas não detonaram. Nada foi levado, mas houve perseguição policial, troca de tiros e três bandidos morreram. Dois foram presos, três ficaram feridos e estão internados em um hospital de Franca e dois soldados da Polícia Militar foram presos, além da mulher de um deles. A polícia ainda investiga se três ou mais pessoas da quadrilha conseguiram fugir.

Radaeli deve encerrar o inquérito e remetê-lo à Justiça em até dez dias, por isso mantém contatos com as DIGs de Campinas, Americana e Hortolândia, além do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) de São Paulo, incluindo os centros de inteligência dessas instituições policiais.

O chefe dessa quadrilha, apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que investiga o bando há meses, segundo o delegado, seria o PM Vandrei Francisco de Araújo da Silva, de 29 anos, preso em Americana. O outro PM é Fernando Beto de Almeida, de 27 anos, dono da casa onde ocorreu a troca de tiros entre policiais militares e os bandidos, no bairro Recanto Elimar.

Almeida foi preso em Hortolândia, quando chegava ao serviço. A mulher dele, Inês Cristina Almeida, de 30 anos, foi presa em seu trabalho, em Franca. Os PMs foram levados ao Presídio Romão Gomes. A Polícia Militar investiga, em sindicância interna, se existem outros integrantes da corporação que participam da quadrilha.

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