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O Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais), da Polícia Civil do Paraná, juntamente com a polícia de São Paulo, estourou um cativeiro e conseguiu libertar a filha de um empresário do setor de alimentação, que havia sido seqüestrada em 18 de novembro de 2005, no Bairro Água Verde, em Curitiba. A polícia não divulgou os nomes da família que sofreu com o seqüestro, mas a jovem, de 27 anos está bem fisicamente, embora ainda abalada psicologicamente depois de ter ficado quase dois meses como refém. Foi o mais longo seqüestro solucionado pela polícia do Paraná - 50 dias.

A polícia prendeu três pessoas que atuavam no seqüestro: Eduardo Maciel de Souza, 23 anos, Luciano Mendes Miranda, 29, e André Pereira Gomes, 25. A ação de libertação aconteceu na favela Malvinas, na noite deste sábado e início desta madrugada, em São Paulo, mas a jovem já havia passado por outros quatro cativeiros. A resolução do crime começou com a prisão de Eduardo Maciel de Souza, há 15 dias, em São Paulo.

A polícia ainda procura mais dez pessoas que formariam o restante da quadrilha e teriam participado do seqüestro. O Grupo Tigre apenas divulgou os primeiros nomes de alguns destes possíveis seqüestradores. Eles são conhecidos como Alexandre, Márcio, Simone, Regiane e Dari. "Estamos divulgando as fotos de alguns deles para que, em conjunto com a polícia paulista, cheguemos até o restante da quadrilha", afirmou Farhat.

Segundo o delegado Riad Farhat, do Grupo Tigre, houve alguma tensão nos momentos que antecederam o resgate porque o cativeiro ficava no meio da favela que é considerada uma das mais perigosas de São Paulo. Na abordagem, não houve reação pois os dois homens que faziam a guarda estavam desarmados. Farhat afirma que os seqüestradores não costumam deixar pessoas armadas tomando conta dos reféns justamente para evitar confronto.

Segundo a polícia soube, a refém seria transferida novamente de cativeiro duas horas depois do momento da ação policial. A vítima, segundo o delegado, estava em estado de choque ao ser libertada e por cerca de meia hora não conseguia dar nenhuma declaração.

A jovem foi seqüestrada por volta das 10 horas da manhã no dia 18 de novembro, no bairro Água Verde. Ela foi abordada em seu próprio carro e levada, depois transferida de veículo e conduzida para Osasco. Segundo a polícia, não foi pago o dinheiro do resgate.

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